domingo, 19 de julho de 2015

Datas Notáveis de S. Bento do Una/PE. 1890


Transcrevo o texto abaixo por fazer referência a dois parentes:  Odilon Claudino de Almeida (Valença), irmão do meu bisavô Francisco Claudino de Almeida (Valença), e  Miguel Arcanjo da Fonseca Valença.


Datas Notáveis de S. Bento do Una/PE
por Orlando Calado



1890 – Requerimento da Intendência Municipal de S. Bento e de diversos munícipes, datado de 15 de agosto, dirigido ao Barão de Lucena, governador do Estado de Pernambuco, tendo em vista que o Governo da República mandou proceder a estudos de prolongamento da estrada de ferro de Caruaru a Pesqueira, reivindicando que no traçado do referido prolongamento fosse incluída a vila de S. Bento, em razão de não encontrar obstáculos a transpor. Aduz, também, que a vila de S. Bento, "pela salubridade do ar que lhe concedeu a natureza, é um ponto de apoio para todos os cidadãos adoecidos dessa Capital e de muitos outros pontos a conselho dos médicos", em resultando daí o restabelecimento de um grande número de pessoas que para aqui se refugiam. E finda acrescentando que "desta vila para a cidade de Pesqueira nenhum obstáculo se encontrará porque o terreno é ótimo para o fim desejado" . O requerimento seguiu assinado por Francisco Alves dos Santos (presidente do Conselho da Intendência), Joaquim Ferreira de Souza (intendente), Joaquim Soares da Rocha (intendente), Pedro Pacífico Pulez (secretário da Intendência) e os cidadãos: 

Vicente Rodrigues de Paula, Manoel Domingos dos Santos, Manoel do Carmo Almeida, Augusto José Quirino Correia de Oliveira, Manoel Alves Enes, João Avelino dos Santos, Antônio Ferreira de Morais Filho, Antônio Correia de Brito, Manoel Alves dos Santos, Antônio de Almeida Calado, Manoel Moreira de Melo, José Pinheiro de Andrade, Felipe Manso de Santiago, José Soares do Amaral Júnior, José Joaquim de Farias, Lúcio José Correia, Antônio Severino do Amaral, Francisco Severino do Amaral, José Rodrigues Jacobina, José Muniz de Melo, Joaquim Francisco Xavier, Francisco Alves Maciel, Ricardo Francisco Teixeira de Paula, Joaquim José de Matos, João Barbosa dos Santos, Bruno José Correia, Odilon Claudino de Almeida, José Correia de Melo, Miguel Arcanjo da Fonseca Valença, José Marcelino Rocha, João Ferreira de Bento, José Ferreira de Morais, Tomás Antônio de Andrade, João Ladislau Correia Rego, José da Silva Burgos, José de Paula Vilela Caju, José Vitalino de Souza, Francisco Alves da Costa, Manoel Lauriano de Souza, Agostinho Rodrigues de Vasconcelos, Joaquim Vitalino de Melo, Herculano Barbosa Monteiro, João Barbosa Monteiro, Francisco Gomes de Melo, Luiz Salustiano de dos Santos, João Florentino de Oliveira, Honório Bento da Silva Valença, José Hemetério do Nascimento, Liberato Augusto de Siqueira, Porfírio José dos Santos, Zacarias José de Oliveira, Manoel de Medeiros Tavares e José Guilherme de Azevedo. 

Fizemos questão de, em homenagem a esses são-bentenses sonhadores, transcrever todos os nomes que assinaram o requerimento pedindo que no prolongamento da estrada de ferro de Caruaru a Pesqueira os trilhos passassem por S. Bento, fato que ensejaria um maior progresso para o nosso município que já era grande produtor agrícola e dono de considerável produção leiteira.


Fonte:

Alfredo Cordeiro da Fonseca

Registro de assentamento. Casamento:


Alfredo Cordeiro da Fonseca, 32 anos, filho do Coronel Antônio Cordeiro da Fonseca e Antônia Cordeiro da Fonseca, natural de Pesqueira, residente no Sítio Cacimbão, no distrito de Cimbres, com Francisca de Assis Cordeiro da Fonseca (viúva de Aureliano Cordeiro da Fonseca), 34 anos, na residência de Francisco Cordeiro da Fonseca.

A noiva,  filha de Clementino Rodrigues dos Santos (falecido) e Rita de Jesus Cordeiro,  era natural de Altinho/PE.


Fonte:  Family Search  - Assentamento nº 11, de 26/5/1909 (fls. 190/191)  

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Criação da Faculdade de Medicina do Recife 

Em 1914, a idéia de criação da Faculdade de Medicina do Recife partiu de um grupo de profissionais da área médica que atuavam no Estado ou mesmo lecionavam nas instituições de ensino já criadas na capital pernambucana – Escola de Farmácia de Pernambuco e Escola de Odontologia de Pernambuco. Nesta época estava em vigor a Lei Orgânica do Ensino Superior e do Fundamental, conhecida como Reforma Rivadavia Corrêa. Aprovada pelos decretos nº 8.659 e nº 8.661 ambos de 05/04/1911, essa reforma concedia autonomia didática e administrativa às faculdades, desencadeando um processo de desoficialização do ensino. Neste momento, já haviam sido criadas faculdades de medicina nos principais Estados do país – Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre (1898), Faculdade de Medicina de Belo Horizonte (1910), Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (1912) e Curso de Medicina e Cirurgia da Universidade do Paraná (1912). 

Em reunião da Congregação da Escola de Farmácia de Pernambuco no dia 5 de outubro de 1914, foi apresentada a proposta de formação de comissões para a elaboração dos estatutos e para angariar donativos, com fins de organizar a futura Faculdade de Medicina do Recife. Nesta ocasião, foi votada uma diretoria provisória composta por José Octávio de Freitas (diretor), Alfredo Cordeiro da Fonseca Medeiros (tesoureiro) e Thomé Isidoro Dias da Silva (secretário), tendo sido marcada a primeira reunião da Congregação da instituição para 5 de abril do ano seguinte (...)

No dia 4 de maio de 1920 foi realizada a segunda Congregação preparatória da Faculdade de Medicina do Recife, na qual foi aprovada a ata da sessão anterior de 5 de abril de 1915, decidindose pela reforma do corpo docente de acordo com a distribuição, classificação e nomenclatura estabelecidas pela nova legislação do ensino aprovada pelo decreto n.º 11.530 de 18/03/1915 (Reforma Maximiliano). As disciplinas ficaram assim distribuídas: 

Física médica (Oscar Coutinho); química médica (Antônio Raposo Pinto); história natural médica (Alfredo Cordeiro da Fonseca Medeiros) (...) 


Fonte: Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930) Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz –   http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br


Atualizado em  27/7/2015

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cândida Alexandrina de Medeiros


Nasceu em 1883 e faleceu em 1901, no Recife/PE. Seus pais foram Francisco Cordeiro da Fonseca e Ana (?). Seus avós maternos foram Bernardo José Soares e Ana  Cordeiro de Benevides  Falcão.

Foi casada com Ricardo Fonseca de Medeiros (I).  Ano do matrimônio: 1851.

O casal teve 13 filhos:


  • Ana César  de Medeiros (26/09/1852 - 05/11/1937). Casada com Inácio Paes de Barros Correia (06/11/1875) 
  • Manoel (Yoyô) Fonseca de Medeiros
  • José Cândido Fonseca de Medeiros
  • Rita Fonseca de Medeiros
  • Francisco Fonseca de Medeiros
  • Maria Aurora Fonseca de Medeiros, c.c. Francisco Claudino de Almeida Valença
  • João Fonseca de Medeiros
  • Augusto Fonseca de Medeiros
  • Antônio Fonseca de Medeiros
  • Tereza Fonseca de Medeiros
  • Alfredo Fonseca de Medeiros
  • Umberto Fonseca de Medeiros


Atualizado em 11/2/2016

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Paulina Valença da Mota


Informações de Paulo Pfoester:

" Dos nomes descritos, conheci de perto Francisco, casa do com tia Estela,  e tio Joaquim, casado com tia Dona. Eram dois irmão casados com duas irmãs, aliás, três: havia outro irmão -  Abílio -  que era casado com outra irmã,  Adélia (filhas de Maria Aurora de Medeiros, a  Mãezinha). Emília, provavelmente é a mãe do Monsenhor Ademar Mota Valença, famoso educador e diretor do Colégio Diocesano de Garanhuns. 

O pai - João Tavares da Mota - era português e alguns fatos estão relacionados na publicação As Famílias de Boa Vontade

Vasco, que é citado como local de nascimento de vários Valença da Mota, deve ser o  Sítio Vasco, situado nos limites de Pesqueira, São Bento do Uma e Sanharó. Nessa região situa-se o Sitio Baraúnas. Provavelmente se trata da fazenda dos seus ancestrais, bem como Serra da Onça que tem relação com os Tavares Mota."
             

domingo, 5 de julho de 2015

Origens das famílias de Pernambuco: Os sesmeiros

Os primeiros sesmeiros da Capitania de Pernambuco receberam suas datas de terras a partir de 1535. As famílias beneficiadas são quase todas ligadas à parentela do Donatário, ou articuladas com capitais estrangeiros que aplicaram nos engenhos.


As primeiras sesmarias foram distribuídas a fidalgos e gente de elevada hierarquia que chegavam de Portugal e de outras nações européias trazendo suas famílias e haveres próprios. Estes capitais lhes proporcionavam a possibilidade de casamentos junto à parentela do donatário, a recepção de sesmarias e a fundação de engenhos de açúcar.

Por concessão donatarial receberam todos, a título de sesmaria, terras necessárias ao empreendimento proposto, de propriedade perpétua, livres de pagamento de foro ou pensão. Agregavam-se a estes benefícios vários favores régios. Esta política de distribuição de terras fazia-se para os cultivadores do açúcar, exploradores do pau-brasil, desde o século XVI e para a criação do gado no Sertão, a partir do século XVIII.


O primeiro donatário da Capitania de Pernambuco  foi Duarte Coelho Pereira casado com DonaBrites de Albuquerque. Seu filho primogênito Duarte Coelho de Albuquerque foi o segundo donatário da Capitania.



Algumas famílias que receberam sesmarias: 

Tristão de Mendonça, proprietário das terras do engenho Tabatinga. Abandonou a propriedade  no momento em que os holandeses ocuparam a região ao sul do Recife.  Depois, as terras foram vendidas a   João Batista Aciolli de Moura, fidalgo,cavaleiro da Casa Real. Suas terras pertencem hoje ao Complexo Industrial Portuário de Suape.
 
Filipe Bandeira de Melo e sua mulher Maria Maciel Andrada.
Pedro Bandeira de Melo;

João Gomes de Melo casado com D. Ana de Holanda. Deste casamento surge a família Melo da Casa de Trapiche do Cabo de Santo Agostinho;

Arnau de Holanda, natural de Utrecht, sobrinho do papa Adriano VI, casou-se com D. Brites Mendes de Vasconcelos, natural de Lisboa, filha de Bartolomeu Rodrigues, camareiro-mor do Infante D. Luís, filho do Rei D. João III. Desse matrimônio, origina-se a família Holanda, entrelaçada com a família Cavalcanti de Albuquerque;

Antonio Bezerra Felipa, nobre, provavelmente de origem italiana, fez alianças com famílias consideradas distintas, na Capitania;

Jerônimo de Albuquerque, cunhado de Duarte Coelho, casado com Filipa de Melo, com quem teve vários filhos. Deste casamento surge a família Albuquerque Melo e Cavalcanti de Albuquerque. De suas uniões extraconjugais surgiu a família Albuquerque Maranhão. Jerônimo teve filhos legítimos, legitimados e ilegítimos;

Sibaldo Lins e Cristóvão Lins, fidalgos alemães, chegaram ao final do século XVI. Sibaldo Lins casou-se com D. Brites de Albuquerque, viúva do Donatário e Cristóvão Lins com D. Adriana Holanda, filha de Arnau de Holanda;

Dom Felipe de Moura chegou a Pernambuco em 1556, sobrinho de D. Brites de Albuquerque, que em nome do seu filho, o segundo donatário, governava a Capitania, Dom Felipe de Moura casou-se duas vezes: a primeira com uma mulher da família Albuquerque e a segunda com uma mulher da família Cavalcanti;

João Paes Barreto, natural de Viana, Portugal, pertencia à nobre estirpe dos Morgados de Bilheiras, chegou a Pernambuco em 1557, casou-se com D. Inês Guardez, filha de Francisco de Carvalho Andrade e de sua mulher Maria Tavares Guardez, senhores do Engenho São Paulo, na Várzea do Capibaribe. Daí provém a família Paes Barreto; Proprietário do engenho Guerra, que recebeu como dote de sua mulher. João Paes Barreto, filho de Antonio Velho Barreto teve muitos irmãos: Estevão, Cristóvão, Miguel, Diogo, Antonio, Filipe e D. Catarina. Em 1637, a família deixou Pernambuco por causa da invasão holandesa e seus bens foram confiscados pelos holandeses e os seus engenhos, Velho e Guerra, foram vendidos.Atualmente, o engenho Guerra pertence à Usina Salgado e suas terras fazem parte do Município de Ipojuca.

Gonçalo Mendes Leitão, irmão do Bispo do Brasil, Pedro Leitão, casouse com Antonia de Albuquerque, filha de Jerônimo de Albuquerque com a índia Maria do Espírito Santo Arcoverde, recebendo em dote as terras de Paratibe, onde fundou um grande engenho de açúcar;

Filipe Cavalcanti, fidalgo florentino, já residia em Pernambuco desde 1556. Casou-se com D. Catarina de Albuquerque, filha de Jerônimo de Albuquerque com a índia Maria do Espírito Santo Arcoverde, legitimada
por concessão régia. Desta união provém a família Cavalcanti de Albuquerque; Filipe recebeu grandes quantidades de terras na região do Cabo de Santo Agostinho e ali implementou 03 engenhos: o Santa
Rosa, Santana e Utinga; situados em uma légua de terra em quadro, por concessão de Duarte Coelho de Albuquerque.O Santa Rosa atualmente pertence à Usina Salgado e suas terras ao município de Ipojuca.
Brás Barbalho Feio, fidalgo, casou-se com uma filha de Francisco Carvalho de Andrade, fidalgo da Casa Real e senhor do engenho São Paulo da Várzea.

Álvaro Fragoso, natural de Lisboa, fidalgo da câmara do Rei D. Sebastião, veio para Pernambuco e aqui casou-se com D. Joana de Albuquerque, filha legitimada de Jerônimo de Albuquerque;

José Peres Campelo chegou a Pernambuco em 1680, recebeu sesmaria, fundou engenho que deu o nome de Peres, junto engenho Jiquiá, em Afogados. É o tronco da família Peres Campelo;

Luis do Rego Barreto, segundo consta é de família nobre. Casou-se com uma das filhas de Arnau de Holanda, de cujo consórcio se origina as famílias Rego Barros e Barros Barreto;

Gaspar de Souza Uchoa, era militar e Capitão General em 1638. Em Pernambuco, casou-se com Maria de Figueroa Mendonça, filha de Marcos André Uchoa, senhor de engenho da Torre. Desse matrimônio originou-se a família Uchoa. Durante as Invasões holandesas, as terras do engenho foram tomadas e transformadas em uma fortaleza. Após a retirada dos holandeses, o descendente dos proprietários, Antônio Borges Uchoa reconstruiu o engenho. Nas suas redondezas foram instaladas algumas fábricas de tecido, de fósforo e olarias e etc. Atualmente, a Torre é um bairro prioritariamente residencial do Recife

Nicolau Aranha Pacheco casado com dona Francisca de Sande. Natural do Arco do Vale de Vez. Mestre de Campo, juntamente com seus parentes Antonio Fernandes Aranha  e Ambrosio Aranha de Farias, recebeu em 1658, uma sesmaria trinta léguas na região do Panema e nos Garanhuns: A sesmaria dos Aranha.

Capitão Cosme de Brito Cação casado com Clara Aranha Pacheco, um dos que recebeu lotes na Sesmaria dos Aranha, em 1658.

Gabriel de Brito Cação recebeu  em doação o Sítio do Buraco- na Sesmaria dos Aranha, por ter descoberto a terra dos Garanhuns.

Dr. Cristóvão de Burgos de Contreira-Ouvidor Geral do Brasil juntamente com Maria de Burgosviúva de Manoel de Couto  de Eça, Pedro Francisco da Fonseca, Belchior SoaresManoel Ribeiro de Almeida, Francisco Ferraz de Souza e dona Vitória de Souza, receberam do Governador Geral do Brasil, em 1671,  uma sesmaria de trinta léguas: Sesmaria dos Burgos.
O Capitão de Ordenanças Bernardo Vieira de Melo casado com Maria  Camelo, juntamente com Antonio Pereira Pinto e Manoel Vieira de Lemos, receberam em 1671, uma sesmaria de vinte léguas de terra:  Sesmaria dos Vieira de Melo. Bernardo era filho do Cavalheiro, fidalgo da casa real  Antonio Vieira de Melo e de dona Maria Muniz.


BIBLIOGRAFIA:
Costa , A. F. Pereira da. Anais Pernambucanos. Recife: Arquivo Público Estadual de Pernambuco. Tomo IV, P468, 1954.

Cavalcanti, Alfredo Leite. História de Garanhuns- 2ª edição- Biblioteca Pernambucana de História Municipal.-1997.


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Fonte: http://terradomagano.blogspot.com.br/2011/10/origens-das-familias-de-pernambuco-os.html

sábado, 4 de julho de 2015

Sobre o fim da denominação "cristãos-novos"

"1535 (Tópico)

Aos 25 de maio de 1783, segundo Maximiniano Lopes Machado (Ob. cit., II, 499), expede-se carta régia através da qual se põe termo "às qualificações e denominações de cristãos-novos, acabando desta forma com as vítimas das fogueiras inquisitoriais". "Antes dela, haviam sido arremessados ao fogo e queimados em Lisboa 500 brasileiros, entre os quais o infeliz poeta cômico Antônio José da Silva." A medida governamental será muito bem recebida em Pernambuco e, principalmente na Paraíba, onde era enorme o número de viventes tachados de cristãos-novos e sempre sujeitos às violências e perseguições do Santo Ofício." (Grifos meus.)


Nota.: "Ob cit, II, 499 " é a História da Província da Paraíba, Vol. II.
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Fonte: BARBALHO, Nelson. Cronologia Pernambucana, subsídios para a História do Agreste e do Sertão - (1776 a 1800), Vol, 9, pg. 129. Recife/PE, Centro de Estudos de História Municipal (FIAM), 1983.

Castro Alves e a hebréia

Não é uma história de família, mas é um belo caso de amor que eu não poderia deixar de divulgar:


"Castro Alves, um dos mais talentosos poetas brasileiros, nasceu na Bahia em 1847. Aos 19 anos, em Salvador, apaixonou-se perdidamente por uma jovem que residia em frente à sua casa e fez o poema “A Hebréia” em sua homenagem. Ao que tudo indica, teria sido um amor platônico, sua musa inspiradora era um das três filhas de Isaac Amzalak, provavelmente Roberta Amzalak."