sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mais algumas informações sobre a antiga Pedra


Por  Pedro Salviano Filho

A partir da fazenda Puxinanã, Manoel Leite da Silva fundou a Pedra. Uma vista panorâmica da cidade para reflexões também sobre seu passado.

O resgate de dados que possam ser somados para a formação de um histórico de uma região sempre deve ser considerado. Já vimos alguns aspectos do município da Pedra (
http://bit.ly/X377HK) e agora retomamos o assunto para nos aprofundarmos na segunda metade do século 19 e “sentir” o clima político-social vivido então.

A prepotência de certos políticos pode ser analisada em dois recortes do periódico O LIBERAL (1863 e 1866) e num documento publicado em A PROVÍNCIA de 1878. Estenos mostra a manifestação dos correligionários de um partido político contra o então major Francisco Vaz Cavalcanti (na década seguinte foi o primeiro prefeito da Pedra, já como coronel Chico Vaz – informação no livro A DOCE PEDRA, págs.5 e 92).

Em outro documento, do mesmo jornal A PROVÍNCIA, do ano de 1900, e sempre mantida a escrita da época, podemos também ver listadas as personalidades de destaque da Pedra, agora como proprietários de fazendas. Neste edital de citação, o meu tio-avô paterno Joaquim Salviano de Albuquerque, requer a demarcação e divisão da sua propriedade, como também dos pertencentes a cada um dos demais condôminos.

Muitos nomes mostrados nestes documentos estão captados na árvore genealógica que desenvolvo há alguns anos: www.lanta.myheritage.com  revelando, assim, o entrelaçamento de tantas famílias que originaram o povo

O LIBERAL
- Sabbado 27 de junho de 1863. Anno III Numero 51, pag.1 - 
http://bit.ly/X365eF
«PUBLICAÇÃO A PEDIDO - VILLA DO BUIQUE PARA O EXM. SR. PRESIDENTE DA PROVINCIA, CHEFE DE POLICIA E O PUBLICO VEREM.
Tendo o cidadão Joaquim Barbosa de Abreu Cavalcanti apresentado ao juiz municipal do Buique o Dr. Balbino Cezar de Mello, em 31 de Março findo, uma denuncia por crime de morte contra o capitão Francisco Vaz Cavalcanti, 1º. Suplente do delegado d’aquelle termo em exercicio, como mandante de um assassinato, de que foram mandatarios Agostinho de tal e outros o mencionado juiz, em cumprimento de seus deveres, acceitou essa denuncia; no entretanto chegando esse facto ao conhecimento do referido capitão immediatamente dirigiu-se á esta villa do Buique para desfeitaraquelle juiz. ... »

O LIBERAL. Serie 1 - N. 6 - Sabbado, 12 de Setembro de 1868. Pag. 3 -
http://bit.ly/VDN2H2
e 4 - 
http://bit.ly/Yl13YR
«...Na freguesia da Pedra foram cumpridas a vontade do governo e os desejos de sua pandilha.
O capitão Francisco Vaz Cavalcanti, o mesmo que em principios do corrente anno, protegendo e asylando criminosos e designados, resistiu, com dusentos homens armados, ás ordens legaes da autoridade policial; o mesmo que por força e autoridade propria arrogou a si o comando do batalhão nº 30 deste municipio; o capitão Vaz, seu genro Antonio Benicio, subdelegado, e o primeiro supplente Nuno Campello, cercaram as dez horas da noite do dia 6 a matriz com quasi 150 homens armados de bacamarte, entrando neste numero uns quarenta Indios da aldeia de Cimbres, condusidos pelo mesmo Vaz, sem saber-se com que autorização... »

A PROVINCIA - 26 de julho de 1878 – paginas 3 e 4 - 
http://bit.ly/15be1wg
«Illms. Srs. redactores da Provincia -
Os abaixo assignados, adherentes da idéa liberal e residentes na freguezia da Pedra, vindo no conhecimento que o Sr. major Francisco Vaz Cavalcante, sendo conservador de principios, e chefe do partido desse nome nesta localidade, procura, a todo transe, engerir-se na fileira liberal, em preterição ao direito adquirido pelos mesmos abaixo assignados, com vista de os conservar sempre sob seu jugo e exercer a mais encarniçada perseguição, como em tempos idos, veem pelo presente declarar ao publico e especialmente aos illustres membros do digno directorio do partido liberal da provincia, que o referido major Vaz sempre foi, é, e será conservador exaltado e conseguintemente inimigo implacavel da familia liberal no geral, não se fallando na desta freguezia, que na sua mor parte teem sido victima do cutello do Sr. Vaz; e haja vista o estado do penuria a que se acha reduzida a casa da Cachoeira, do sempre lembrado liberal Manoel Vicente Monteiro Cavalcante, seu tio e padrinho a atróz perseguição desenvolvida contra a do Riacho do Pao, do capitão Henrique da Silva Lobato, seu parente, não se fallando em outras, que para poupar espaço, deixa-se de mencionar.
Vêem, pois, os illustres cavalheiros do directorio, que o Sr. major Vaz, desejando ser admitido no partido liberal, de quem sempre foi algoz, o faz por disfarce, e somente para fins sinistros, não por amor a idea, como quer impingir. Se o Sr. Vaz renegou de seu partido para ser liberal, porque razão não o fez quando mesmo partido estava de cima?
Hoje que o partido conservador nada tem dar, é que o Sr. Vaz covardemente quer delle arredar-se? É muita fraqueza de sua parte. Sua senhoria sempre foi muito considerado por seu partido, que com justissima razão o alcunhará de ingrato.
Os abaixo assignados, fazem dos nobres cavalheiros, membros do diretorio liberal, o melhor conceito, e jamais poderão conceber a mais leve suspeita de serem preteridos pelo Sr. Vaz, que dessa vez deixará de mamar em todas as tetas, assim o esperamos. Resigne-se, pois, o Sr. Vaz, os liberaes da Pedra cordialmente repellem a lembrança de S.S. e fazem votos aos deuses para que foque ella no esquecimento. Antes só, que mal acompanhado, diz o adagio.
Appellando os abaixo assignados, para os sentimentos patrioticos dos nobres cavalheiros membros do directorio liberal, que lhe farão a devida justiça, vão terminar estas linhas, declarando alto e bom som, que não podem nem devem fazer juneção com o Sr. Vaz, que muito os tem ferido de perto e que jamais se separarão do seu velho correligionario e digno chefe, o tenente-coronel Thomaz do Aquino Cavalcante, cumprindo a risca suas instrucções politicas, que sem duvida serão as do directorio do partido.
Dignem-se, Illms. Srs. redactores da Provincia, inserir estas linhas no seu conceituado jornal, pelo que desde já nos confessaremos gratos.
Povoação da Pedra, 28 de Junho de 1878.
José Marques da Silva Lobato.Manoel Clementino de Mello Lobato.Henrique da Silva Lobato.Luiz da Silva Lobato.Antonio de Mello Lobato.Leonardo de Mello Lobato.Manoel Salviano Leite de Mello.José Cavalcante de Albuquerque Wanderley. AntonioAprigio de Abreu Lobato. Sebastião Thenorio Cavalcante Bastos. Antonio de Siqueira Cavalcante.Manoel Bonifacio de Siqueira.Joaquim Barbosa de Abreu.Dario de Siqueira Barbosa.Lourenço Bezerra Monteiro Cavalcante.Luiz Marques de Souza Pio.Chrispiniano de Siqueira Barboza. Francisco José de Siqueira.Lourenço José de Siqueira.Manuel de Siqueira Cavalcante.Joaquim Alces dos Santos. Manoel Alves dos Santos.José Pereira de Souza.Honorio Marques de Mello. Manoel Marques de Mello. AntonioVictalino de Mello.Leonardo Lopes de Carvalho.José Gomes de Mello Junior. Jeronymo de Souza Ferraz.Manoel Leite de Sá Albuquerque.Luiz Marques de Souza.José Gomes de Mello.José Gomes de Cerqueira.Manoel Pereira de Souza Junior.José Marques de Siqueira.Manoel Francisco de Sá. »

A PROVINCIA - Sexta-feira, 7 de dezembro de 1900. N. 277 – Pag. 2 - 
http://bit.ly/Yt5n6b
«Edital - O doutor Antonio da Silva Guimarães, juiz de direito do municipio da Pedra, estado de Pernambuco, em virtude da lei etc.
Faço saber aos que o presente edital de citação com o praso de 90 dias virem, que pelo cidadão Joaquim Salviano de Albuquerque me foi feita a petição do theorseguinte :
Illustrissimo e escellentissimosr. Dr. juiz de direito do municipio de Pedra.— Joaquim Salviano de Albuquerque, domiciliado na fazenda Ribeirinha, encravada na propriedade Caxoeira, situada neste municipio, sendo consenhor e co-possuidor de dita propriedade, quer, para garantia de seus direitos, fazer proceder sua demarcação e divisão para o fim de extremar o seu dominio dos confrontantes e obter a formação do seu quinhão como dos pertencentes a cada um do demais condominos. A propriedade demarcando e devidindo confirma ao sul com a de Panellas, demarcada a cerca de quatro annos judicialmente; ao poente com a de Mororó, ao norte com a de Puxinanan da Pedra e ao nascente, pelo rio Ipanema, com terras que, em virtude de demarcações parceais e divisões, já antigas, foram desmembradas da propriedade demarcando. Nella tem o suplicante fazenda de gado com seus accessorios, machina de descaroçar algodão ebemfeitorias; e os demais condominos, moradores como o suplicante na referida propriedade tambem criam gados e teem roçados de milho e algodão. São condominos da propriedade, residentes nesta, villa o tenente-coronel André Cavalcante de Albuquerque Arcoverde, Antonio Correia Cavalcanti Macambira, d.Rozenda de Jesus Cavalcante, Lourenço Breu Cavalcante Montenegro, e em sitios do municipio inclusive alguns da propriedade— Lourenço Antunes Bezerra, Leonardo Antunes Bezerra, Manuel Antunes Bezerra; Francisco das Passos, Rosalina de tal, Claudio de tal, Antonio Salustiano de Mello, José Alexandre Barboza, d. Innocencia Maria da Conceição, d. Marta Justiniana Cavalcante, d. Francisca Justiniana Cavalcante, Francisco Soares de Mello, Antonio Moreno Cavalcante, José Vicente Ferreira, d. Catharina Cavalcante, d. Francisca Cavalcante por si e como tutora de seus filhos orphãos, Pedro da Rocha Cavalcante, Emeliano Diniz de Almeida, Lourenço Diniz de Almeida, José Diniz de Almeida, Manoel Marques de Almeida, Antonio José de Oliveira, Francisco Salviano de Mello Lantra, Zacharias Barbalho de Mattos, José Gomes da Silva, Honorio Florentino da Costa, João Caetano, Verissimo José Bezerra, Antonio José, Antonio Joaquim, Joaquim Ferreira Quentro, José Francisco da Silva por si e como tutor de seus filhos menores, Antonio Cavalcante de Albuquerque, Sebastião Tenorio Cavalcante Bastos, d. Theresa Francisca Cavalcanti viuva, AntonioTenorio Cavalcante, Manoel Tenorio Cavalcante, d. Maria viuva de Thomas Tenorio, André Cavalcante de Albuquerque Arcoverde Filho, An tonto de Siqueira Neiva, d. Theresa de Jesus Cavalcante Teca, d. Francisca Tenorio Cavalcante, Simão Tenorio Cavalcante, Leonardo Diniz Cavalcante, d. Joaquina de Araujo Cavalcante, Manoel Belisio de Hollanda Cavalcante, Arnau de Hollanda Cavalcante ;—residentes no municipio de Cimbres—José Tenorio de Albuquerque Dedé, Francisco Bento Tenorio, Francisco Tenorio Cavalcante ausentes em logar não sabido ou incerto; d. Maria Celestina Cavalcante, Francisco de Araujo Souza, Tiburtino de Hollanda Cavalcante, Manoel Soares de Mello, Marcelino de tal, Paulino de tal e Antonio dos Santos. São confrontantes: —José Vaz Cavalcante, Antonio Luiz de Siqueira Caraca, d. Theresa Vaz Cavalcante por si e como tutora de seus filhosorphãos, José Francisco de Mello, Victorio de tal, Manoel Francisco, Nuno Campello de Albuquerque, Jeronymo Campello de Albuquerque, José Marques de Oliveira Cadú, Manoel Pereira de Souza Junior, Simão Pereira de Almeida, Raymundo de Mello Cavalcante, Rufino Marques da Cunha Cavalcante, Manoel Camello da Rocha Cavalcante, Francelino Monteiro Cavalcante, Estanislau Gomes de Sá, Luiz Bom de Almeida, Antonio Marques de Araujo, José Marques de Siqueira, José Vaz de Siqueira, conhecido por José Rico, Guilherme Campos, Antonio José de Siqueira, Lourenço José de Siqueira, Leonardo Rodrigues de Siqueira, Dorio de Siqueira Barbosa, Manoel Caetano de Lima, Leonardo Vermelho, d. Maria, digo, d. Umbelina Maria da Conceição, Fructuoso Bezerra Cavalcante, Francisco Umbuzeiro, d. Maria Pessoa Cavalcante, Luiz Marques de Souza Mello, Antonio Marques de Oliveira e João Soares Neiva. O supplicante, pois, provando seu juz in re com os documentos juntos, requer que sejam citados por mandado os condominos e confrontantes domiciliados neste municipio; sendo os condominos d. Theresa Vaz Cavalcante por si e como tutora de seus filhos orphãos e d. Francisca tambem por si e seus filhos orphãos, e bem assim o condomino José Francisco da Silva que entre seus filhos menores tem uma de nome Blandina maior de 14annos e que por isso deve ser citada pessoalmente; e os ausentes em logar não sabido ou incerto por edital que será affixado nesta villa no logar do estylo e publicado no diarioofficial do estado ou em outro de grande circulação nos termos do § 2º do artigo 4º e do artigo 5º do regulamento approvado pelo decreto n. 720 de 5 de setembro de 1890, sendo todos citados para na primeira audiencia deste juizo, depois de feitos todas as citações e de decorrido o praso do que trata o §2.º do artigo 16 do citado regulamento, se louvarem com o supplicante um agrimensor, ou pessoa que suas vezes faça, visto não haver no município profissional, e dois arbitradores que procedam a demarcação e divisão pedidas ; ficando todos citados até final sentença e sua execução, pena de revelia. Requer mais que seja citado o dr. curador geral para o mesmo fim e sob a mesma pena; e outro sim que v. exc. se digne de nomear curador á lide aos menores e bens assim aos Interessados ausentes e aos desconhecidos; pois sendo muitos os condominos e confrontantes, é presumivel que os haja sem que o supplicante possa Indical-os por seus nomes. Requer mais que v. exc. se digne de designar o dia e hora para ser dada a justificação de que trata o artigo 8º do já citado regulamento sendo que, tanto no mandado para as citações pessoaes como no edital se mencione o dia, logar e hora das audiencias. Ainda requer que se expessaprecatoria para citação dos interessados residentes no municipio de Cimbres. O supplicante avalia a causa em 2:300$000 e protesta haver as custas do processo pelas quaes são solidarios todos os condominos que as pagarão prorata na forma da lei.
Testemunhas João da Silva Cavalcante e Francisco de Moura Cavalcante moradores nesta villa. Assim pede deferimento sendo esta autoada com 15 documentos e a procuração junta conferida ao procurador e advogado do supplicanteAntonio Marques de Albuquerque.
Pedra, 17 de novembro de 1900.
Estava sellado por verba com 900 réis. E nada mais se continha em dita petição na qual lancei o despacho do theorseguinte :Autoada como requer e designo o dia 20 do corrente, para ter logar a justificação pedida. Nomeio curador à lide aos menores e aos ausentes o cidadão BrazilianoDonino da Costa Lima. Pedro 17 de novembro de 1900.—Antonio Guimarães.
E tendo o peticionario justificado a ausência de d. Maria Celestina Cavalcante, Francisco de Araujo Souza, Tiburtino deHollanda Cavalcante, Manoel Soares de Mello, Marcolino de tal, Paulino de tal e Antonio dos Santos em logar não sabido, os autos a minha conclusão nos quaes proferi a sentença do theor seguinte: Hei por provada a auzencia dos justificados em logar não sabido e assim mando que se passe carta de edito com o praso de 90 dias affixada no logar publico e do costume é publicada no jornal official deste estado, juntando-se oportunamente um numero do mesmo jornal a estes autos, pagas as custas ex-causa. Pedra, 20 de novembro de 1900. — Antonio da Silva Guimarães. Em virtude do que cito e chamo os consenhores e interessados d. Maria Celestina Cavalcante, Francisco de Araujo Souza, Tiburtino de Hollanda Cavalcante, Manoel Soares de Mello, Marcolino de tal, Paulino de tal e Antonio dos Santos e quaesquer outros desconhecidos que interesse tenham na propriedade a demarcar-se para comparecer a primeira audiencia deste juizo que seguir- se a expiração do praso de 90 dias a contar da presente data para louvar-se com os demais interessados em agrimensor e arbitradores que procedam a demarcação de que trata a petição neste transcripta e ao mesmo tempo abonarem-se reciprocamente as despezas que deverão ser feitas, tudo de accordo com a referida petição e sob as penas n´ella comminadas. As audiencias deste juizo são as quintas-feiras de todas as semanas e cazo seja feriado esse dia no immediatamente posterior. E para constar se passou o presente edital que será affixado no lugar do costume, além de publicado pela imprensa official deste estado.
Dado e passado neste municipio da Pedra aos 20 dias do mez de novembro de 1900. Eu, Francisco Jose de Siqueira escrivão, escrevi.— Antonio da Silva Guimarães.»

Jornal de Arcoverde. Coluna Histórias da Região -  janeiro/fevereiro 2013
Mais artigos em: 
http://bit.ly/ysUcSY

Bianor de Medeiros e a Academia Pernambucana de Letras



O Dr. Joaquim Maria Carneiro Vilela, fundador da Academia Pernambucana de Letras, inaugurada em 26 de janeiro de 1901, no velho edifício do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, procurou entre os pernambucanos 20 figuras que lhe pareciam as mais nobres nas letras:  

" O grupo que formava a Academia, se constituíra do que de mais brilhante havia então: Martins Júnior, Phaelante da Câmara, Pereira da Costa, Henrique Capitulino, Almeida Cunha, Bianor de Medeiros, Arthur Orlando, Alfredo de Carvalho, Regueira Costa (…). “

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Extraído do discurso de Júlio Pires, na Academia Pernambucana de Letras, no 25.º ano de sua fundação. Almanach de Pernambuco, ano 30, 1928 (págs. 4 a 11)

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jn001447.pdf


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Casamentos em Pesqueira/PE - 1889 a 1909


Entre os registros civis ocorridos em Pesqueira/PE no período de 16/1/1889 a 5/11/1909, encontram-se alguns membros das famílias  Valença, Cordeiro, Almeida, Holanda Cavalcante e Fonseca. Após os nomes, são indicadas as páginas em que se encontram os registros:


LIVRO DE CASAMENTOS Nº 1 
(6/1/1889 A 5/11/1909)


José Odilon C. da F. Filho com Arcelina de Jesus Valença -  46v

Dario Cordeiro da Fonseca e M. Celecina C. da Fonseca - 48

Leôncio de H. Cavalcante com Ma. De Holanda Cavalcante – 48v

Joaquim J. de H. Cavalcante com Ana Lanusa Cordeiro – 49

Antônio P. de Holanda Cavalcante com Ma. de Holanda Cavalcante - 51

Elias Ehane (?) de Farias com Otlília Leopoldina de Almeida – 34

Ricardo Cordeiro da Fonseca com Ana Elvira Cordeiro – 52 v

Otaviano de H. Cavalcante com Luiza Lilia Cordeiro – 54v

Venceslau de C. Cavalcante com Zulmira Celecina de Almeida – 57

Manoel Odilon C. Valença com Zebina Cândida Valença – 63v

Luís Odilon C. Valença com Elvira de Jesus Valença – 64

José Camilo de C. Valença com Diolinda César Valença – 71

Floriano Lafaiete de B. Correia com Ma. Celeste C. Fonseca – 73

José Melquiades dos Santos com Ana Celecina C. da Fonseca – 75v

Francisco C. da Fonseca com Elisa Elvira Cordeiro – 76

Bernardino Teixeira de Paula com Carlota C. da Fonseca – 82

Abílio da Mota Valença com Adélia de M. Valença – 82v

Joaquim da Mota Valença com Maria de Medeiros Valença – 94v

Eneas Claudino de Almeida com Amélia de M. Valença – 95

Olímpio Camilo Valença com Etelvina de Jesus Valença – 154v

Abílio Rodrigues P. dos Santos com Júlia M. de Medeiros – 170

Alceu Alves Valença com Genésia César Valença – 181

Alfredo C. da Fonseca com Francisca de Assis Cordeiro – 190

Manoel J. de Medeiros com Mariana L. de Vasconcelos – 197


Fonte: Family Search 

João Fonseca Cordeiro de Medeiros



Consta no site Family Search o registro de nascimento de Mariah de Medeiros, filha de João Fonseca Cordeiro de Medeiros e de Luisa Cândida D'Albuquerque Jacomo. Seus avós paternos são os meus trisavós: Ricardo Fonseca de Medeiros e Cândida Alexandrina de Medeiros

Assento de Nascimento nº 36

Aos dois dias do mês de novembro do ano de 1890, nesta cidade de Pesqueira.... Santa Águeda, município de Cimbres, estado de Pernambuco, compareceu neste cartório o Professor João Fonseca Cordeiro de Medeiros e perante testemunhas abaixo nomeadas e assignadas, declarou que..... de novembro de 1890 nasceu uma criança do sexo feminino que terá o nome de Mariah de Medeiros, filha legítima deste declarante, João Fonseca Cordeiro de Medeiros, natural da cidade do Recife (?)...., empregado público, e de sua mulher Dona Luísa Cândida D´Albuquerque Jacomo, natural da cidade do …...., ambos moradores nesta cidade.......Avós paternos o Professor Ricardo Fonseca de Medeiros e Dona Cândida Alexandrina de Medeiros. Avós maternos Tristão (?) Jacomo.... e sua mulher Dona Adriana de Albuquerque Jacomo........ Testemunhas José Odilon Cordeiro da Fonseca, negociante e morador em Cacimbão (?), deste Distrito.... Capitão Joaquim D'Albuquerque Cavalcante, agricultor e morador em Alagoas.....

Assinaturas

João Cordeiro Fonseca de Medeiros
José Odilon Cordeiro da Fonseca
Joaquim de Albuquerque Cavalcante


Fonte: Family Search

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Ainda sobre João Cordeiro Fonseca de Medeiros, há uma referência sobre ele na Mensagem do Presidente da Província de Pernambuco na abertura da Sessão Extraordinária da Assembleia Legislativa Provincial, em 9 de março de 1846:


"Attendendo ao que requreu-me o alumno-mestre titulado pela Escola Normal, João Cordeiro Fonseca de Medeiros, determinei que fosse posta em concurso a cadeira de 2.ª entrada da cidade de Pesqueira, vaga pelo fallecimento do respectivo professor, Rufino Epiphanio Rodrigues do Santos."


Mensagem.  Pernambuco. 1846 - pp.41.


Registro de terras e escravos dos Valença


" Ensina a história que o povoado de São Bento originou-se  entre três propriedades: Santa Cruz, São Bento e Poço  Doce.

'Poço Doce é sítio antigo
São Bento é mais antigo
Mas São Bento pra ser santo
Na Santa Cruz foi remido.'


À época do início da povoação os registros comprovam que residiam em Poço Doce: Joaquim Benevides e José Venâncio Benevides.  Compraram ou herdaram?  Também não sabemos.

Da relação de bens descrita em 1822, no inventário procedido por morte de Santos Coelho, um dos homens mais ricos da região, constam, entre outros bens, a fazenda Poço Doce (ribeira do Una) de acordo com o livro "Pesqueira e o Antigo Termo de Cimbres – José de Almeida Maciel – pág. 187, e, ainda segundo Nelson Barbalho – Cronologia Pernambucana, nº 12, pág. 196, "516 escravos, sendo 140 crioulos nascidos no Brasil, 73 de Angola, 69 do Congo, 53 de Moçambique, 44 de Cabinda, 31 de Rebolo, 25 de Benguela e outros mais".

Joaquim de Paiva, casado com dona Maria do Remédio Cavalcanti (anteriormente mencionados) eram proprietários também em Poço Doce.

A Fazenda Velha de São Bento,  pertencente ao Pe. Valença, foi comprada na década de 20 (1820)  ao Capitão Antônio Machado Dias, estabelecido em Correntes, em 1826, e que quando  ali chegou levava 100 escravos. Será que na venda da fazenda entrou também algum escravo?

O testamento do Pe. José Rodrigues Valença, lavrado em 1854, registra seis escravos doados ao filho João Ermiliano de Seixas Valença  e aos netos, filhos de sua filha Ma. Maria da Anunciação Valença, casada que foi com José Afonso de Macedo, ambos falecidos em 1856, vítimas de cólera-morbus.

Em todos os inventários procedidos por falecimentos de filhos do Capitão José Rodrigues Valença, existentes nos arquivos dos cartórios de Garanhuns e São Bento, constam escravos."

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Fonte: CINTRA, Ivete de Morais. Gado Brabo de Senhores e Senzalas (pp. 32). Coleção Tempo Municipal, vol. 11 . FIAM / Centro de Estudos da História Municipal. Recife. 1988.

José de Holanda Valença. Casamento. 1852




Esse é outro neto (filho de Joaquim) do patriarca dos Valença de São Bento do Una/PE, José Rodrigues Valença.  

A  historiadora Ivete Cintra não o cita como um dos filhos de Joaquim Valença e Paulina de Holanda em seu livro São Bento do Una: Formação Histórica. Na obra só é mencionado um único filho:  Luiz Paulino de Holanda Valença. No entanto, os filhos do casal, além do  Luiz Paulino foram: esse José, Alexandrina, Francisco e Thereza de Jesus de Holanda Valença (minha trisavó, casada com José de Holanda Cavalcante).

Aqui, o registro de casamento de José de Holanda Valença com Anna de Holanda Cavalcante, em 1852:


                                                                
                                                                 Visualizado em 6/8/2015



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Em edição do Diário de Pernambuco de 1864, José de Holanda Valença é nomeado para suplente de Subdelegado do Distrito de S. Bento:

1864 – Governo da Província. Expediente de 11 de fevereiro. Por portaria, o vice-presidente da Província resolveu nomear José Noé da Silva Braga para 3.º suplente de delegado do distrito de S. Bento na vaga decorrente do falecimento Antônio de Paiva e Melo; resolveu ainda nomear os suplentes de subdelegado: 2.º, Severino Cordeiro Rego; 3º, Pedro Francisco de Almeida; 4.º, José de Holanda Valença; 5.º, Antônio Ferreira de Melo e 6.º, João Gomes de Melo. Distrito de Jupi: subdelegado, Francisco Inácio de Paiva, suplentes de subdelegado: 1.°, Pedro Lins de Souza Fontes; 2.º, José Ferreira da Silva; 3.°, Vicente Ferreira dos Prazeres; 4.º, Antônio José da Silva; 5.º, João Batista da Silva; 6.º, Antônio de Barros Silva. Distrito de Canhotinho: subdelegado, Domingos Ferreira de Morais, suplentes de subdelegado: 1º, João Florentino dos Santos; 2º, José Pereira Leite; 3.º, Joaquim Cláudio de Melo; 4.°, Joaquim Pedro Alexandrino;
5.°, Antônio Vidal dos Santos e 6.º, Laurentino Ferreira Pimentel.

Fonte: Diário de Pernambuco de 16/2/1864


Pesquisa de Orlando Calado

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Neste outro recorte, em 1865 José de Holanda Valença é nomeado para integrar o oficialato do 50.º Batalhão de Infantaria de S. Bento:

1865 - Por portaria, o presidente da província de Pernambuco resolveu nomear os integrantes do oficialato do 50.º Batalhão de Infantaria de S. Bento: Estado Maior - tenente quartel mestre, Severino Cordeiro Rego; tenente cirurgião, Luiz Antônio de Almeida Costa; alferes secretário, Luiz Apolinário da Silva Manso; alferes porta-bandeira, Francisco Inácio de Paiva Neto. 1ª companhia: capitão Joaquim Alves da Silva Valença, tenente José Leão Vitor de Oliveira Ledo, alferes Antônio Ferreira de Melo, alferes Francisco Inácio de Paiva Júnior. 2ª companhia: capitão Manoel Rodrigues dos Santos, tenente Pedro Luiz de Souza Fontes, alferes João Valeriano Pessoa de Lacerda, alferes José Rodrigues Pereira de Freitas. 3.ª companhia: capitão José de Holanda Valença, tenente Bento Vieira Pinto, alferes Lino Ribeiro de Andrade. 4ª companhia: capitão Manoel Antônio de Andrade, tenente Lúcio Camelo Pessoa de Siqueira Cavalcanti, alferes Claudino de Almeida Valença, alferes Dionísio José Correia.

Fonte: Diário de Pernambuco, de 9/10/1865, e Jornal do Recife, de 9/10/1865.

Pesquisa de Orlando Calado

Nota: O Alferes Claudino de Almeida Valença, filho de José Muniz de Almeida e Silvana Rodrigues Valença, é meu trisavô. Lembrando que Silvana era filha de José Rodrigues Valença e Cosma Caluête, patriarcas dos Valenças de S. Bento do Una/PE.

Francisco Mota Valença (Chico Mota)



O texto abaixo, de autoria de Paulo Foester (*) retrata parte da família Valença: os Almeida Valença (meus bisavós), os Medeiros Valença (Antônio Medeiros Valença,  meu avô). A ênfase, no entanto, é para os Mota Valença.
Pequena Biografia de Francisco Mota Valença (Chico Mota)
Na primeira metade do século XX as famílias Mota eram  proprietárias das melhores vacarias de Sanharó, destacando-se entre elas a família Francisco (Chico) Mota. Chico Mota foi proprietário da Fazenda Boa Vontade, hoje pertencente ao seu neto e conceituado médico pernambucano Aldo Azevedo Mota, onde foram criados todos os seus filhos.
A partir da década de 30,  por necessidade de dar continuidade aos estudos  de seus filhos, Chico Mota fixa residência em Caruaru e posteriormente em Recife.
Francisco Mota Valença, era filho de João Tavares da Mota e Maria Anunciada Valença e casou-se com Stela Medeiros Valença.

Stela e os irmãos Maria Aurora Medeiro Valença (Nazinha), Leopoldina Medeiros Valença (Lipu), Adélia Medeiros Valença, Amélia Medeiros Valença, Denice Medeiros Valença, Francisca Medeiros Valença (Finu), Maria Medeiros Valença (Dona), Eulina Medeiros Valença, Raquel Medeiros Valença, Rita Medeiros Valença (Ritinha), José  Medeiros Valença (Zezé), Antonio Medeiros Valença (Toinho), Ricardo Medeiros Valença eram filhos de Francisco Claudino Almeida Valença (Chiquinho) e Maria Aurora Medeiros (Mãezinha).
Era muito comum o casamento entre primos e os Mota Valença e os Medeiros  Valença não fugiram à regra. Houve, inclusive, casamentos de três irmãos (Mota Valença) com três irmãs (Medeiros Valença): Francisco com Stela, Joaquim com Maria (Dona) e Abílio com Adélia.
                      Francisco Mota Valença casado com Stela Medeiros Valença
F.1 Deoclécio Mota Valença
F.2 Haite Mota Valença
F.3 Celina Mota Valença
F.4 Artur Mota Valença
F.5 Laiete Mota Valença
F.6 Ilda Mota Valença
F.7 Edmar Mota Valença 
F.8 Wilson Mota Valença
F.9 Creuza Mota Valença
F.10 Nilza Mota Valença
F1.11 José Mota Valença (Zezito)
F.12 Genildo Mota Valença
F.1 Deoclécio Mota Valença casado com Adalgisa Cordeiro Valença
      N.1.1 Maria de Fátima Cordeiro Valença casada com Judas Tadeu Macedo
    Bn.1.1 Alexandre Mota Macedo
    Bn.1.1.2 Alison Mota Macedo
                Bn.1.1.3 Amanda Mota Macedo
F.2 Haite Mota Valença  casado com Reinaldo de Araújo
      N.2.1 Irailde Valença de Araújo casada com Ainá Bezerra de Araujo
                Bn.2.1.1 Tereza Valença de Araújo casada com Damião
                               Tn.2.1.1.1 Carlos Henrique Valença
                              Tn.2.1.1.2 Luís Rodrigo Valença
                Bn.2.1.2 Luís Carlos Valença de Araújo casado com Lurdes Valença
                              Tn.2.1.2.1 Wanessa  Valença
                              Tn.2.1.2.2 Rafaela Valença
                              Tn.2.1.2.3 Carlos Rafael Valença
                Bn.2.1.3 Sílvia Regina Valença de Araújo
                Bn.2.1.4 Rinaldo Valença
F.3 Celina Mota Valença casada com Gerson Cordeiro Valença – sem  geração
F.4 Artur Mota Valença casado com Alaíde Azevedo
      N.4.1 Aldo Azevedo Mota casado com Ester Valença
                Bn.4.1.1 Cristina Azevedo Mota
                Bn.4.1.2 Keyla Azevedo Mota casada com  Fernando xxxxxx
                Bn.4.1.3 Aldo Azevedo Mota Filho
                Bn.3.1.4 Almir Azevedo Mota
     N.4.2 Almir Azevedo Mota – falecido criança
     N.4.3 Adail Azevedo Mota casada com  Umberto Veiga
                Bn.4.3.1 Adriana Alaíde Azevedo Mota  Veiga
     N.4.4 Adilza  Azevedo Mota casada com Mário xxxxxxx
                Bn.4.4.1 Mário Jorge Azevedo Mota
F.5 Laet Mota Valença casado com Adelma Cordeiro
      N.5.1 Lilson Cordeiro Mota casada com     Joseílda Alves Valença
                Bn.5.1.1 Milena Regina Alves Mota
                Bn.5.1.2 Sandra Regina Valença Mota casada com Erivaldo Albuquerque
                               Tn.5.1.2.1 Franklin Vinícius Mota dos Santos
                               Tn.5.1.2.2 Lucas Henrique Mota dos Santos
                               Tn.5.1.2.3 Sara Regina Mota de Albuquerque
                                  Tn.5.1.2.4 Laís Regina Mota de Albuquerque
      N.5.2 Laécio Francisco Cordeiro Mota casdado com Maria Albânia da Rocha
                Bn.5.2.1 Aércio da Rocha Mota
                Bn.5.2.2André da Rocha Mota
                Bn.5.2.3 Larissa da Rocha Mota
      N.5.3 Adacilda Cordeiro Mota casada com Manoel Amaro dos Santos
                Bn.5.3.1 Verônica Cordeiro Mota dos Santos
                Bn.5.3.2 Marcelo Cordeiro Mota dos Santos
      N.5.4.Lildo Cordeiro Mota – solteiro
      N.5.5 Aparecida Cordeiro Mota - solteira
      N.5.6 Stela Maria Cordeiro Mota - solteira
F.6 Ilda Mota Valença casada com Adelino Américo de Freitas
       N.6.1José Eudes Medeiros de Freitas casado com Creuza Maria .........
                Bn.6.1.1 Monalisa.....
                Bn.6.1.2 Jose Eudes Mdeiros de Freitas Filho
                Bn.6.1.3 Adria....
                Bn.6.1 4 Fabio......
      N.6.2 Fernando Edier Medeiros de Freitas – faleceu já universitário
      N.6.3  Maria Edilene Medeiros de Freitas casada co Pedro Thé
                Bn.6.3.1 Ana Carolina
                Bn.6.3.2 Ana Maria
      N.6.4  Maria Edileusa Medeiros de Freitas casada com Geraldo Hélio Costa
                Bn.6.4.1Ângelo Magno.....
                Bn.6.4.2 Daniela Maria......
                Bn.6.4.3 George......
      N.6.5 José Edson Medeiros de Freitas casado com Elaine Cristina .........
                Bn.6..5.1 José Edson Medeiros de Freitas Filho
      N.6.6 Francisco Medeiros de Freitas casado com Nizete .......
                Bn.6.6.1 Fernando....
                Bn.6.6.2 Diego.....
                Bn.6.6.3 Felipe......
      N.6.7 Edmilson Medeiros de Freitas casado com Marusa........
                Bn.6.7.1 Marco Túlio....
                Bn.6.7.2 Marcelo....
                Bn.6.7.3 Melina....
     N.6.8 Adelino Medeiros de Freitas ex-casado com Sandra .....
                Bn.6.8.1 Ricardo.....
                Bn.6.8.2 Melissa.....
.   Em segundo matrimônio com Joseane
                Bn.6.8.3 Mateus......
     N.6.9  Luiz Carlos ..............................
                Bn.6.9.1 Isabelle......
     N.6.10 Cesar Romero Medeiros de Freitas casado com Edilene.........
                 Bn.6.10.1Eloísa.....
                 Bn.6.10.2 Elissa........
F.7 Edmar Mota Valença casado com Clarisse Valença Mota
      N.7.1 Paulo Mota João Paulo Mota
      N.7.2 Luís Paulo Mota
      N.7.3 Francisco Mota Valença Neto casado com Rosana xxxxxx
                Bn.Márcia de Fátima Mota Valença
F.8 Wilson Mota Valença casado com xxxxxxx xxxxxxxxx Mota Valença
      N.8.1 Edson Mota Valença
                Bn.8.1.1
      N.8.2  André Mota Valença
                Bn.8.2.1
      N.8.3 Wilson Mota Valença
                Bn.8.3.1
      N.8.4 Elizabet Mota Valença
                Bn.8.4.1
F.9 Creuza Mota Valença casada com Zaig, nacionalidade norte-americana – Sem Geração
F.10 Nilza Mota Valença casada com Ricardo Medeiros Valença
        N.10.1 Jairo Valença casado com Lúcia ......
                    Bn.10.1.1 Ricardo........
                    Bn.10.1.2 Danilo..........
              Bn.10.1.3 George..........
     N.10.2 Ricardo Medeiros Valença Junior casado com Severina Ramos Maciel
Bn.10.2.1 Renato Maciel Valença
Bn.10.2.2 Renata Maciel Valença
N..10.3 Márcio Telmo Valença casado Ana Lúcia  Feitosa
Bn.10.3.1 Agda Feitosa Valença
N.10.4 Nervine Valença casada com .........
Bn.10.4.1 Gleyce Manyely Valença de Vasconcelos
Bn.10.4.1 Marcos Vinicius Valença 
Bn.10.4 Maria do Socorro Valença
Bn.10.5 Marcos Vinicius Valença
F.11 José Mota Valença (Zezito) casado com  Sônia ...........
N.11.1 Marcelo José Valença casado com .....
N.11.2 Renata .......................
F.12 Genildo Mota Valença casado com Iva Barbosa
N12.1 Genildo Mota Valença Filho casado com Fabiana ..............
Bn.12.1. Vinicius................
N.12.2 Maria do Perpétuo do Socorro Barbosa Valença casada com Sérgio Paulo xxxx
Bn.12.2.1 Danilo .......
Bn.12.2.2. Débora..........
Bn.12.2.3 Matheus....... 1.12.2.2.
N.12.3 Gustavo Barbosa Valença
F.13 Gilda Mota Valença casada com Carlos Augusto  Leite –  sem geração

Dos filhos que se fixaram em Sanharó destaca-se Deoclécio, o mais velho, que exemplo do pai, manteve-se na atividade agropecuária, possuindo diversas fazendas no município.

Deoclécio apesar de ser uma pessoa muito reservada e por não dizer, certas vezes avarenta, o que contrapunha a outras ações como por exemplo ocorria com seus inúmeros imóveis (casas) alugados.
Mesmo  os inquilinos pagando o aluguel, ainda assim fazia a conservação dos imóveis alugados.
Não se furtou a doar parte de sua propriedade, onde existia um  açude  cercado de fruteiras e café, para o Governo do Estado construir a  Barragem do Sapato,  tirando a cidade de Sanharó da eterna penúria da falta d’água. A memória de Deoclécio deve ser perpetuada pelo povo de Sanharó 
  
Falta complementar a biografia de Deoclécio.


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Nota:  Paulo José Elias Foester é médico veterinário, membro da Academia Pernambucana de Medicina Veterinária e autor de várias obras relacionadas a histórias de família