Nos arquivos do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGPE), encontra-se o inventário de Manoel Fonseca de Medeiros (II), datado de 3/2/1884.
Filho de Manoel Francisco de Medeiros com Clara Zeferina César, Manoel (II) faleceu em 11/6/1876, deixou viúva Maria Amélia Gadault de Medeiros e seu único filho, Bianor Gadault Fonseca de Medeiros (Bianor de Medeiros), que à época tinha 18 anos.
No inventário estão relacionados seus bens:
-
uma casa térrea sob o número 16 ao Beco do Pocinho, na
freguesia do Santíssimo Sacrossanto Antônio, assente em
terreno próprio, medindo três metros e sessenta centímetros de
frente, com uma porta e uma janela, com 14 metros de fundo, com duas
salas, dois quartos, cozinha externa, quintal murado com portão
que bota para o Beco do Falcão, cacimba, avaliada em 500$000 -
quinhentos mil réis.
- uma
casa térrea sob o número 67, freguesia do Santíssimo Sacrossanto
José, medindo cinco metros e três centímetros de frente, com uma
porta e duas janelas, 2 salas, 2 quartos, quintal murado, e cacimba
meeira, em terreno próprio, avaliada por 1.000$000 contos de réis.
O edital foi publicado no Jornal do Recife, Ano XXVII, nº 82, de 8
de abril de 1884
RICARDO
FONSECA DE MEDEIROS (II) foi tio e tutor de Bianor de Medeiros Há vários
requerimentos dirigidos ao Juiz dos Órfãos, solicitando verba do
Cofre Geral dos Órfãos para pagamento de despesas com o
curso de Direito. À pág.
109, Bianor alega maioridade e requer seus bens, depositados no
Cofre Geral dos Órfãos
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